terça-feira, 19 de dezembro de 2017

os 'classica digitalia'...

Os Classica Digitalia têm o gosto de anunciar 4 novas publicações, com chancela editorial da Imprensa da Universidade de Coimbra e Annablume (São Paulo).

Todos os volumes dos Classica Digitalia são editados em formato tradicional de papel e também na biblioteca digital. O eBook correspondente encontra-se disponível em Acesso Aberto.

Além do usual circuito de distribuição da IUC, a versão impressa das novas publicações encontra-se disponível em todas as lojas Amazon.

NOVIDADES EDITORIAIS

Série “Autores Gregos e Latinos” [monografias breves]

Gregory Nagy, O Herói Épico (Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2017). 84 p. [trad. de Félix Jácome Neto]                               
Link: https://digitalis.uc.pt/pt-pt/node/119642

[As palavras “épica” e “herói” resistem a generalizações, especialmente as universalizantes. Mesmo como conceitos gerais, “épico” e “herói” não estão necessariamente relacionados. Reconhecendo dificuldades desta natureza, a presente exposição explora os exemplos mais representativos dos constructos da poética antiga conhecidos comumente como “heróis épicos”, ao se concentrar sobre Aquiles e Odisseu na Ilíada e na Odisseia de Homero. Pontos de comparação com estas figuras homéricas incluem: Gilgamesh e Enkidu nos registros cuneiformes sumérios, acadianos e hititas; Arjuna e os outros Pāṇḍava-s no épico indiano Mahābhārata; e Eneias na Eneida do poeta romano Virgílio.]


Série “Autores Gregos e Latinos" [Textos]

Renan Marques Liparotti: Plutarco. A Fortuna ou a Virtude de Alexandre Magno. Tradução do grego, introdução e comentário (Coimbra e São Paulo, IUC e Annablume, 2017). 147 p.                                                               
[Os discursos A Fortuna ou a Virtude de Alexandre Magno, integrantes das Obras Morais de Plutarco, são um retrato de Alexandre como modelo pedagógico de rei-filósofo. Plutarco apetrecha-o de virtudes como a temperança, a humanidade, a generosidade com que Alexandre põe em prática o ideal de unir toda a “terra habitada”. Direcionam-se assim a todos os que se interessem pelo retrato humano.]

  Carlos A. Martins de Jesus: Antologia grega. Epigramas Vários (livros IV, XIII, XIV, XV). Tradução do grego, introdução e comentário (Coimbra e São Paulo, IUC e Annablume, 2017). 161 p.                                                                   
[O presente volume da série Antologia Grega reúne, sob o título possível Epigramas Vários, os livros IV, XIII, XIV e XV da coleção. Em primeiro lugar, os Prefácios que os três antologistas primordiais escreveram (Meleagro, Filipo e Agátias). Em seguida, os restantes livros, ausentes ao que parece da recolha de Céfalas, consistem na sua maioria em textos lúdicos, exercícios poéticos sobre a métrica (livro XIII), a aritmética, as adivinhas e trocadilhos e os oráculos (livro XIV). Quanto ao livro XV, há de ler-se como um autêntico locus spurius de epigramas para o copista do Palatinus, onde copiou peças de cujo valor poético e semântico ele mesmo duvidava. Caso digno de menção é o dos sete (na verdade oito) technopaignia, exemplo antigo de poesia visual.]

 Maria de Fátima Silva: Cáriton. Quéreas e Calírroe. Tradução do grego, introdução e comentário (Coimbra e São Paulo, IUC e Annablume, 2017). 229 p.                                                               
[O romance de Cáriton, Quéreas e Calírroe, pertence ao género ‘romance de amor’, um modelo com grande difusão na literatura grega da época helenística. Apesar de todas as dificuldades de datação, há algum consenso sobre a ideia de que se trata do mais antigo dos textos conservados do mesmo género. Além da sobriedade de estilo e da importância de um texto que repercute toda uma tradição literária anterior, o romance de Cáriton tem, como sua particularidade, uma falsa patine histórica, que resulta da menção de alguns acontecimentos e personagens paradigmáticos.]

Votos de boas leituras e de Festas Felizes.
Delfim Leão
(Classica Digitalia)

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